Cuidados com a Fístula Arteriovenosa

Cuidado com pressões ou pancadas que favoreçam o aparecimento de hematomas. Eles prejudicam a circulação e podem contribuir para o não funcionamento desse acesso.

Manter o local de acesso venoso limpo, a fim de evitar infecções.

Não é recomendado o uso do membro em que tem fístula arteriovenosa para a coleta de sangue ou ainda para aferição de pressão arterial.

Recomenda-se não dormir sob o braço em que há fístula arteriovenosa.

Realizar higienização adequada do membro.

Manter o curativo após a sessão de hemodiálise pelo tempo que for orientado pela equipe de enfermagem.

É importante citar cuidados relacionados com a nutrição, mesmo que não estejam diretamente ligados a fístula. Isto porque, em caso de diabetes mellitus (DM), por exemplo, não é rara a perda de acesso por meio da fístula devido a descompensação das taxas de glicose. Isso é, a DM aparece como a doença crônica (DCNT) mais prevalente em pacientes com IR, seguido da hipertensão arterial sistêmica (HAS). Se houver um descontrole do quadro de DM ou até mesmo da HAS, há um comprometimento da perviedade dos vasos, inclusive de fístulas arteriovenosas, impactando diretamente na continuidade da terapêutica.

Nesses casos, o paciente é submetido a uma nova cirurgia para realizar outra fístula e a depender da possibilidade de acessos e do estado geral do paciente, a opção restante é a terapia com o cateter até que seja possível uma nova fístula. Outro fator agravante nesse comprometimento é que, em pacientes diabéticos, por exemplo, sabe-se do déficit relacionado ao processo de cicatrização e essa fístula incompetente pode se tornar uma ferida com a necessidade de cuidados exclusivos da enfermagem especializada em feridas, bem como do médico vascular com o intuito de fechar essa lesão. Uma terapia associada nesse processo de tratamento da ferida é a Hiperbárica, mas possui elevado custo.

Clínica de Nefrologia Cenea

Home
Direito
Nutrição
Psicologia
Cuidados